O fechamento do Aeroporto Salgado Filho em Porto Alegre trouxe sérias dificuldades para as companhias aéreas, impactando especialmente as operações no Rio Grande do Sul.

John Rodgerson, CEO da Azul Linhas Aéreas, esclareceu em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha, que a empresa concentra mais de 10% de sua malha aérea no Rio Grande do Sul. Ele destacou a importância dos gaúchos na conectividade aérea nacional, alimentando rotas para várias regiões do Brasil, e manifestou preocupação com o impacto no turismo local, especialmente em destinos como Canela e Gramado.

Rodgerson prevê que, após a reabertura do aeroporto de Porto Alegre, a empresa aumentará suas operações no estado, superando o número de voos anteriores, devido à necessidade de reconstruir a malha aérea local.

Ele mencionou a chegada de 17 novas aeronaves ainda este ano, o que permitirá a expansão dos serviços. A companhia está explorando todas as possibilidades, incluindo a introdução de aeronaves maiores, embora a infraestrutura atual, como a pista de Canela, precise de melhorias.

A empresa está em constante diálogo com o governador Eduardo Leite para aumentar os voos no estado. Atualmente, a empresa atende sete cidades gaúchas, mas a interconexão com Porto Alegre é vital.

Rodgerson destacou a importância de tratar a situação como emergencial para facilitar o retorno e a expansão dos voos regionais, mesmo que isso signifique considerar soluções temporárias, como um “terminal da campanha”, semelhante aos hospitais de campanha. No entanto, os novos voos regionais estão em pausa até que o Aeroporto Salgado Filho esteja operacional novamente.

Créditos: https://pontospravoar.com/ 

Autor: Marcelo Oliveira